Após tanto ouvir a Batatinha falar da esgrima, não resisti ao impulso de curiosidade de assistir uma aula e lá fomos nós. Chegando a sala de exercícios fui apresentada pela Batatinha como Visita (¬¬')
O professor Giovanni logo abriu um grande sorriso e me cumprimentou: Oi Visita!. Um senhor grande e alto que faz de tudo para mimar seus pupilos, inclusive pintar os punhos das espadas com as cores requisitadas. No esquema da escola de passos, um vai e vem de uma coreografia que sempre se repetia, foi divertido assistir, mas um pouco doloroso para quem fazia. Ao subir para a pista, os alunos foram coordenados pela Fabi, uma das alunas mais antigas do prof. Giovanni. Moça alta e bonita e que mesmo com uma espada na mão, não deixava a simpatia de lado na hora das correções. Sempre amável com todos que tinham de enfrentá-la. Nossa Batatinha para complicar a vida é canhota... Espada para canhoto? Hãaaa... quase nenhuma, afinal, esquerdinhas são raros na esgrima. Todos os empecilhos não foram problema para o nosso Tubérculuzinho, que foi muito bem. Não contente, o Prof Giovanni, desmontou uma espada de destro e arrumou, copo, punho e tudo formando uma espada para canhoto. Em cinco minutos, a Batatinha começou a desviar o "ferro" do adversário e a marcar pontos. Em um balé, (que me arrependi amargamente de não ter filmado e tirado fotos), Batatinha perdeu para alguém mais experiente, mas saiu sorrindo, renovada, com bolhas nas mão e com lições aprendidas. Uma das partes mais divertidas da aula foi o combate entre mãe e filha. Afinal quem perdesse, lavava a louça da janta... Me despedi do bonachão Giovanni com um abraço forte, e contando quem eu era (e não como visita!), recusando os apelos dele de me tornar aluna. Fui embora sorrindo e entendendo um pouco mais da paixão da Batatinha por "enfiar espetos nos outros". Fui embora entendendo como um esporte no qual se usa uma arma, pode ser tão amigável e lindo. Foi a minha aventura favorita com a Batatinha. Até agora.
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